É só uma cor: Pessoas que superaram o racismo e fizeram muito pela humanidade

A cor ou a raça de um indivíduo certamente não define o que ele é capaz de fazer. Quem somos e o que conquistamos é uma soma de nossas experiências, cultura, educação e caráter. Simples assim.

Ontem comemoramos dois dias importantíssimos para a construção da nossa sociedade e da nossa história: o Dia Nacional da Luta contra o Racismo e a Abolição da Escravatura, sendo assim, te convidamos a conhecer ilustres pessoas que provaram para o mundo que etnia e cor não determina quem ela é o que pode fazer. Conheça 3 grande ícones da história que não se deixaram abater pelo preconceito e se empenharam com força e garra para ajudar a vida de muitos nesta mesma situação:

 

Martin Luther King

“Eu tenho um sonho: que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, e sim por seu caráter”.

Martin Luther King Jr. era um pastor cristão protestante que lutou pacificamente pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, ele era adepto da filosofia da não-violência de Gandhi e conquistou um prêmio Nobel da Paz.

Ele realizou manifestações e mobilizações para pressionar o governo americano a declarar ilegal a política de discriminação racial nos estados do sul dos EUA. Em 1963, graças aos seus movimentos, o presidente Lyndon Johnson aprovou uma lei proibindo toda discriminação racial. Em 1968 foi assassinado com um disparo no balcão do quarto de um hotel em Memphis, no Tennessee.

 

Zumbi dos Palmares

Aquele que é feito escravo por uma força maior do que a sua, ama a liberdade e é capaz de morrer por ela, nunca chegou a ser escravo”.

Zumbi do Palmares é um símbolo da resistência e luta contra a escravidão, ele lutou pela liberdade de culto, religião e a prática da cultura africana no Brasil. Ele foi o líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos dos engenhos, índios e brancos pobres expulsos das fazendas.

Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha sete anos de idade. Aos 15 anos, inconformado com a escravidão e prisão dos negros, fugiu para viver no Quilombo dos Palmares.

No Quilombo ele lutou contra os soldados portugueses, se tornando o principal representante da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Aos 40 anos foi traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante e, degolado em 1695.

 

Angela Davis

“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”.

Angela Yvonne Davis é uma professora e filósofa que alcançou visibilidade mundial na década de 1970 como integrante de um grupo comunista chamado “Panteras Negras”, que lutavam pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos.

Fez sua carreira como ativista política e escreveu diversos livros, principalmente sobre as condições carcerárias no país, defendendo a extinção do cumprimento de penas em presídios, devido a maioria das penas serem atribuídas pela origem, classe e raça das pessoas.

Atualmente ela faz discursos e palestras, principalmente em ambientes universitários e se mantém como uma figura proeminente na luta pela abolição da pena de morte na Califórnia. Em 1978 ela recebeu o Prêmio Lênin da Paz.

 

Nelson Mandela

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.

Rolihlahla Madiba Mandela é um dos símbolos dos direitos humanos mais reconhecidos do século XX, ele foi o primeiro presidente Negro da África do Sul, recebeu o Prêmio Nobel da Paz e trabalhou para abolir as políticas do apartheid do Partido Nacional no poder.

Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência do crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição política para conseguir a sua liberdade. Finalmente libertado em fevereiro de 1990, ele intensificou a sua batalha contra a opressão.

Em maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como Presidente da África do Sul, cargo que usou para defender o governo de minorias e estabelecer metas de liberdade e igualdade para todos. Mandela morreu com infecção pulmonar em 2013.

Siga o exemplo desse ícones e nunca deixe que ninguém te impeça de conquistar seus sonhos!

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