24º Grito dos Excluídos “Vida em primeiro lugar! Desigualdade gera violência”

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, sempre aberto e plural, de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito tem, a cada ano, um lema nacional, mas que pode ser trabalhado regionalmente, com base na conjuntura e na cultura local. As manifestações são variadas, de acordo com a criatividade dos envolvidos: caminhadas, desfiles, celebrações especiais, romarias, atos públicos, procissão, pré-Grito, cursos, seminários, palestras… Em 2018, o lema é “Vida em primeiro lugar! Desigualdade gera violência”.

Por que o Sete de Setembro?

Desde 1995, o Grito dos Excluídos ocorre em Sete de Setembro. É o dia da comemoração da Independência do Brasil. Nada melhor do que essa data para refletir sobre a soberania nacional, que é o centro das mobilizações do Grito.

Nessa perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo, em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna. O Dia da Pátria, além de ser de festa, vai se tornando também um data de consciência política e de luta por uma nova ordem nacional e mundial.

Objetivos específicos:

Defender a vida dos excluídos e excluídas, assegurar os seus direitos, voz e lugar. Construir relações igualitárias que respeitem a diversidade de gênero, cultural, racial, religiosa e sejam esperança para, juntas e juntos, lutarmos por outro mundo possível.

Construir espaços e ações organizadas politicamente, a fim de fortalecer e mobilizar o povo a lutar por um projeto de sociedade mais igualitária e fraterna que valorize a vida, a distribuição de terra, renda e bens para todos.

Denunciar as estruturas opressoras da sociedade, as injustiças cometidas pelo modelo econômico neoliberal, a concentração de renda, a criminalização dos movimentos, dos defensores e defensoras dos direitos humanos e das lutas populares.

Ocupar os espaços públicos e exigir do Estado a garantia do acesso e a universalização de direitos básicos, como educação, segurança pública, saúde, transporte, alimentação saudável, saneamento básico, moradia. Lutar contra a privatização dos recursos naturais e contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores.

Cobrar dos governantes uma auditoria integral da dívida pública (interna e externa), que consome aproximadamente 45% do nosso dinheiro (orçamento federal) no pagamento de juros e amortizações aos especuladores.

Fonte: http://www.cebsdobrasil.com.br/2018/04/29/grito-dos-excluidos-as-20181a/

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