A aventura da vinda da Congregação SSpS ao Brasil

Em tempos de véspera da comemoração de 517 anos de descobrimento do Brasil, impossível não lembrar do pioneirismo das primeiras irmãs missionárias SSpS que aqui chegaram. Principalmente neste ano, em que se comemora 115 anos da Congregação no Brasil. Mas você sabe como se deu esta incrível jornada para cá?

A Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo surgiu no bojo de um sonho missionário de Arnaldo Janssen, na segunda metade do século XIX. Com a colaboração de várias pessoas, a aspiração desse jovem padre tornou-se um projeto, que se concretizou com a fundação de uma Casa Missionária, em Steyl (foto), no território da Holanda. Esse fato chegou ao conhecimento público e atraiu a atenção de algumas jovens mulheres interessadas em associar-se a um projeto missionário de longo alcance. Foi assim que, com a colaboração indispensável de Maria Helena Stollenwerk (Madre Maria) e de Hendrina Stenmanns (Madre Josefa) e outras quatro jovens aspirantes, em 8 de dezembro de 1889, foi fundada a Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo.

Em 1914, a congregação, em seus primeiros 25 anos de existência, contava então com 750 irmãs que haviam completado seus primeiros votos, em 60 comunidades. Destas, 450 irmãs foram enviadas em missão para responder às necessidades da Congregação nos cinco continentes.

As missionárias que vieram para o Brasil fizeram parte dos 5 primeiros grupos de missionárias: Argentina (1895), Togo (1897), Papua Nova Guiné (1899), Estados Unidos (1901) e Brasil (1902).

As primeiras 6 missionárias da Congregação chegaram aqui no dia 20 de agosto de 1902 e estabeleceram-se primeiramente em Juiz de Fora, dando origem à Província Stella Matutina.

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