3 heroínas – reais! – para você se inspirar

Apesar de serem consideradas mais frágeis por algumas pessoas no senso comum, muitas foram as mulheres que passaram ao longo da trajetória da humanidade marcando a história com sua presença e força. Se inspire com a vida de três heroínas, que com seu exemplo de coragem, amor e devoção, mostraram que todas as mulheres podem fazer a diferença:

Joana D’arc: Nascida em 1412, Joana D’arc foi uma francesa que lutou na Guerra dos Cem anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra.

Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens divinas que a incentivava a entrar para o exército francês e ajudar seu país na guerra contra a Inglaterra. Motivada pelas mensagens e sabendo da sua impossibilidade de lutar por ser mulher, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Morreu em 1431, acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada à morte na fogueira. Em 1920 foi canonizada pelo Papa Pio X.

Madre Teresa de Calcutá: Nascida em 1910, Madre Teresa foi professora durante muitos anos em Calcutá – Índia, numa escola para meninas de classe alta.

Em 1950, depois de muitos anos nas ruas de Calcutá, observando a miséria das periferias, fundou a Congregação das Missionárias da Caridade. Abriu 563 casas em 126 países, que acolhem moribundos, crianças abandonadas, leprosos e doentes com AIDS até os dias de hoje. Essas comunidades se dedicam a oração e a caridade e conta com a ajuda de irmãs e voluntários. Madre Teresa morreu em 1997 e foi canonizada em 2016 pelo Papa Francisco.

Irmã Dulce: Nascida em 1914, foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes e necessitados.

Desde sua adolescência, começou sua missão ajudando mendigos, carentes e enfermos. Se formou como professora primária e em seguida entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

Em 1936, com 22 anos, fundou a União Operária São Francisco, juntamente com o Frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Ela participou da criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio, que depois transformou-se no Hospital Santo Antônio. Irmã Dulce morreu em 1992 e foi canonizada pelo Papa Bento XVI em 10 de dezembro de 2010.

Estas mulheres desafiaram seus limites e as leis em busca de atender o chamado de Deus em suas vidas, e até hoje, milhares de pessoas são beneficiadas graças ao legado de paz e trabalho missionário. Há espaço para a missão na vida de todos e todas nós, basta deixarmos ser usados por Deus.

“Cuidemos de cumprir bem as tarefas que Deus nos confiou.”  Madre Josefa Stenmanns

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