Ao longo do tempo, conseguimos ter a percepção de mudanças nos estereótipos femininos. Na Idade Média, as mulheres eram caracterizadas como inferiores aos homens, sendo restritas ao lar e com desvantagens, como isenção de participação política. Atualmente, a classe feminina vem ganhando força e empoderamento a partir de movimentos sociais. Esse estereótipo deve ser totalmente desconstruído.
As mulheres tinham “sua forma-padrão” como donas do lar, tratadas como objeto, submissas ao homem, consideradas incapazes de participarem de algumas situações. Nas expressões artísticas, eram totalmente idealizadas, por exemplo, nas músicas “Ai que saudades da Amélia”, de Mário Lago, e “Loira burra”, de Gabriel, O Pensador. Até mesmo na Filosofia, como podemos ver na frase “A mulher é um homem incompleto; um homem castrado”, de Aristóteles.
Embora tenha crescido o número de reações contra esse contrassenso, a situação continua sendo um problema. A I Guerra Mundial possibilitou a entrada da mulher no mercado de trabalho, no entanto ainda existe uma grande disparidade entre os salários de um homem e os de uma mulher. Muitas mulheres são privadas de empregos e sonhos por se sentirem incapazes, pela imposição, além de serem extremamente julgadas por roupas e atitudes.
Portanto medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. A mídia pode contribuir com a exposição de mulheres que fizeram a diferença ao longo dos séculos, a fim de inspirar jovens a persistirem e lutarem pelo respeito ao próximo e pela conscientização dos indivíduos, para que tenhamos uma sociedade ética e democrática.
Thamara Terra é aluna do 3º ano do Colégio Stella Matutina, Juiz de Fora-MG.