As irmãs Elvini Tavares e Aurélia Príhodová, missionárias servas do Espírito Santo (SSpS), estão ao lado de diversas comunidades indígenas no V Acampamento Terra Livre (ATL). A mobilização deve reunir cerca de 8 mil pessoas, entre os dias 5 e 9 deste mês, no Centro Cívico de Boa Vista, Roraima.
Nesta edição, o objetivo é denunciar a vigência da Lei nº 14.701/2023, conhecida como Lei do Marco Temporal. Os participantes do ATL também questionam a atuação da Câmara de Conciliação instalada no Supremo Tribunal Federal (STF), a qual, pela terceira vez, teve o funcionamento prorrogado, agora até 25 de junho. A decisão tem causado sérios prejuízos aos povos indígenas e facilitado a invasão de seus territórios.
O alerta contra projetos de lei que permitem mineração em terras indígenas e a situação do atendimento à saúde desses brasileiros também estão na pauta. Uma carta com as demandas foi entregue às autoridades do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal de Justiça de Roraima. A programação, que também ocorre nas comunidades indígenas, conta ainda com mostra de artesanato e apresentações de danças tradicionais.
Com informações de Ir. Aurélia Príhodová, SSpS, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Conselho Indígena de Roraima (CIR).