Em outubro de 2024, no dia 6, iremos às urnas escolher entre as duplas que se candidatam ao Executivo municipal e também entre as candidaturas que pleiteiam uma cadeira no Legislativo municipal.
Em pleno exercício da cidadania, vamos escolher prefeitos, prefeitas e vices, além de vereadores e vereadoras para Câmaras Municipais que nos representarão nos próximos quatro anos, de 2025 a 2028.
Parece clichê, blá-blá-blá… Mas, de fato, vamos precisar refletir juntos.
Vamos precisar de todo mundo, porque está em questão a gestão de cidades pelo Brasil afora, a garantia de direitos revertida em serviços municipais a serem entregues à população.
São muitos interesses em jogo, muitas siglas partidárias, muitas pessoas envolvidas e com motivações mil, por vezes até duvidosas.
Mas, nesse jogo, os jogadores protagonistas somos nós, eleitores e eleitoras.
Vamos escolher com critério e baseados em valores cidadãos, éticos e humanitários.
Vivemos momentos de muitas emergências: climáticas, econômicas, sociais, socioambientais, habitacionais, de trabalho e renda, de saúde, de mobilidade e de segurança, a questão da fome, entre outras tantas demandas.
Por analogia, é como se estivéssemos escolhendo companheiros de viagem pelos próximos quatro anos.
Devem ser pessoas que inspirem nossa confiança e mereçam nossa companhia…
Estarão dispostas ao diálogo infinito e demonstrarão capacidade de enfrentar críticas sem perder a compostura?
Saberão fazer escolhas e elencar prioridades que alcançarão o maior número de pessoas?
São pessoas que gostam de ver a vida pela janela, atrás das mesas, ou estão dispostas a caminhar com pés no chão?
Valorizam a diversidade ou levam consigo um olhar restrito e conservador?
Nesta viagem, o bilhete é nosso voto cidadão.
Ninguém embarca sem o aval da população e, para os que embarcam nessa aventura, resta-nos a cidadã vigilância permanente, pois não bastam palavras e promessas.
Gestos concretos é que são capazes de mudar a vida nas cidades, ainda que isso não dependa só do âmbito municipal.
Esta viagem que começa com o voto de cada um de nós chama-se caminhos da democracia, vamos lá fazer o que será!
Votar com fé, baseado em valores cristãos, é escolher candidaturas que assumam a urgência de cuidar da CASA COMUM, cujos critérios de justiça social estejam expressos nas prioridades executivas e legislativas, e que adotem a inadiável e inegociável opção preferencial pelos pobres como chave de leitura para mudar a realidade municipal.
Vote com fé! Parece pouco, mas não é.
Deposite seu voto nas urnas com a certeza de que contribuirá com a fraternidade, a justiça e a fé! Mais do que nunca, neste contexto eleitoral, o delicado e cuidado discernimento na hora de votar é nosso passaporte para uma vida digna e uma sociedade fraterna.
Maria José Brant (Deka)
Assistente social, analista de Políticas Públicas na Prefeitura de Belo Horizonte, MG, mestra em Gestão Social e mosaicista nas horas vagas.