Pe. Deolino Pedro Baldissera, SDS
É sempre bom começar um novo ano, porque concluímos mais um e vamos iniciar outro! Nossa história pessoal fica mais comprida e cheia de novos dias para viver e realizar tarefas, lidar com as coisas cotidianas, envolver-se com pessoas, com negócios, com desafios, com preocupações, com frustrações e com tudo aquilo que pertence à vida.
Teremos um mundo diante de nós que nos apresentará atrativos de todo o tipo e maravilhas que encantarão nossos olhos, exigindo que o coração pulse mais forte. Novas perguntas para a inteligência resolver. Caminhos novos, com suas encruzilhadas e retas, com suas subidas e descidas, vão desfilar diante de nós.
No novo ano, a vida vai se envolver com afazeres novos e, ao mesmo tempo, continuará lidando com os velhos. Haverá dias com alegrias nunca experimentadas, outros com tristezas, porque morre alguém ou porque se decepciona com algo.
Começar um novo ano é retrilhar os caminhos já conhecidos e estar preparados para as surpresas dos outros que aparecerão. Na dinâmica da vida, ela continuará contando com as próprias capacidades para se autossustentar, mantendo também alguma reserva para suportar os insucessos e limitações diante das coisas desconhecidas.
Nossas emoções vão nos submeter a novas sensações. Novas experiências vão mexer com nossos brios e nos angustiar por momentos de indecisões.
Nossos valores serão postos diante de novos questionamentos, e nossas convicções passarão pela prova da verdade. Nossas crenças serão confrontadas, e mantê-las firmes exigirá convicções profundas e posturas coerentes.
Nosso tempo será cronometrado por nossas responsabilidades a serem desempenhadas dentro do campo de atuação de cada um.
Nossos amores sofrerão os impactos das reações de nossos sentimentos diante dos apelos que entram por nossos olhos, e o teste da fidelidade exigirá vigilância constante.
Nossas canções preferidas serão recantadas, e nossos ouvidos ouvirão novas músicas com seus arranjos ainda desconhecidos.
Para começar um novo ano, é preciso munir-se de esperanças fortes e de otimismo, porque ainda não se sabe como será. Nossas intuições nos dizem que será melhor do que o ano findante.
O anúncio do ano novo vem com o pipocar de muitos fogos de artifício enfeitando o céu de muitas cores e estrondos diferentes. É uma contagem regressiva, 10, 9… 1, e se começa o ritual de abraços e um tal de desejar um FELIZ ANO NOVO que vai se misturando com sorrisos e brindes, deixando todo mundo alegre.
Estamos preparados! Que venha 2022! Nós o esperamos para o primeiro minuto depois da meia-noite e continuaremos com ele até o próximo ano.
A VOCÊ QUE LEU ATÉ AQUI, TENHO A DESEJAR-LHE O MEU E RECEBER O SEU FELIZ ANO NOVO!
Pe. Deolino Pedro Baldissera, SDS
Padre salvatoriano há 43 anos, professor e psicólogo pela Universidade Gregoriana de Roma, com mestrado em Psicologia e doutorado em Ciências da Religião. Atualmente é pároco em Videira-SC.S