Durante a pandemia, todos nós ouvíamos falar sobre os cuidados com a higiene individual e coletiva, não é mesmo? A preocupação com a imunidade cresceu bastante, pois passamos a entender que os “soldadinhos” de nosso corpo devem estar fortes para combater os micro-organismos soltos por aí.
Antes da pandemia, quando se ouvia um simples espirro, era comum alguém dizer “Saúde!” ou “Deus te crie!”. Porém, com a consciência sobre o contágio que podemos ter quando alguém espirra sem proteção adequada, passamos a procurar ficar longe de quem o faz; se possível, saímos de perto ou do ambiente; enfim, tentamos manter distância de quem espirra ou tosse. O uso da máscara em ambientes coletivos, como transportes, igrejas cheias, escolas, ainda é a melhor medida, além do uso do álcool em gel.
Com a campanha da vacina contra o vírus da covid-19, os casos mais graves foram diminuindo. Todavia o mosquito Aedes aegypti, que passou a ocupar a cena, em larga escala e mais cedo que o comum, tem causado mais preocupações para a saúde pública, principalmente nos países tropicais como o Brasil. Com o aquecimento global, esse inseto tem proliferado muito rapidamente, afetando muita gente com as doenças da dengue, chicungunha (ou chikungunya) e zica (ou zika), como no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, onde as chuvas têm sido mais intensas. Mesmo com a aprovação da nova vacina, ainda não é suficiente para ser aplicada em todos os brasileiros.
O que há em comum para combater essas enfermidades sem ser a vacina? O cuidado com a imunidade, com a limpeza do meio ambiente, o cuidado que devemos ter uns com os outros. Quem não está enfermo, cuide-se. Para quem está doente, redobre os cuidados com a alimentação saudável, rica em vitaminas e sais minerais que se encontram nas frutas e nos legumes. O inhame e a água de coco passaram a fazer parte do cardápio de muitos pacientes.
A saúde é muito importante para termos uma melhor qualidade de vida, por isso não economize nos pratos simples, ricos em ferro, ácido fólico e vitaminas. O leite e a farinha de trigo são dispensáveis, embora sejam tentadores em seus sabores diversos, mas podem ser consumidos em menor quantidade.
Você já reparou quantas farmácias abriram em seu bairro, em poucos meses? E os preços dos remédios? Para quem pensou em usufruir a aposentadoria para passear deve estar percebendo que, do que ganha todo mês, um tanto fica na farmácia com os remédios que precisam ser tomados, acreditando-se manter a saúde.
O que é saúde? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”. A saúde é um direito de todos e deve ser cuidada em todas as suas dimensões: física, mental, social e espiritual.
A Medicina tem avançado no combate a vários males físicos que acometem os indivíduos, mas cabe a cada um de nós procurar desenvolver dentro de si e a seu redor condições para combater os males sociais, cuidando de nossa casa comum e das políticas públicas, fazer um check-up mental e espiritual, buscando pensar e falar o que constrói para o bem comum.
Neste mês de fevereiro, quando ocorre o carnaval, seja pulando ou recolhendo-se em um ambiente sossegado, busque sempre o equilíbrio, hidrate-se e faça atividade física. Desejo muita saúde!
Maria Terezinha Corrêa
Mestranda em Filosofia, antropóloga, especialista em Ensino de Filosofia, graduada em Filosofia e Pedagogia, filiada à ABA, APEOESP, SBPC, Sintram, Aproffib, agente da Pastoral da Pessoa Idosa e professora de Filosofia na rede pública da Prefeitura de São José-SC.