“Eu, o outro e o nós”: professoras da educação infantil partilham experiência

Eu sou assim…

Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse campo contempla o autoconhecimento, a construção de relações, a criação de vínculos sociais, o sentimento de pertencimento e de coletividade, além da diversidade cultural e o respeito às diferentes formas de pensar e de agir do outro.

Desse modo, quanto mais cedo a criança participa de dinâmicas de vivências em diferentes contextos sociais (a escola é um deles), sua compreensão de mundo avança e sua autoestima se desenvolve.

É na escola que ocorre o primeiro contato com a socialização, onde as crianças começam a trocar experiências, desenvolver a empatia e a ter o primeiro contato com as regras de convivência estabelecida em grupo. O papel do professor é estimular, mediar e orientar essa boa relação.

O desenvolvimento socioemocional da criança tem sido muito estimulado no contexto escolar. É muito importante entender como o aluno da educação infantil pensa e age na hora da resolução de conflitos. A observação e a compreensão do professor ou mediador são muito importantes nessa faixa etária.

É importante ressaltar que, como em todo processo, a construção de habilidades socioemocionais avança um pouco a cada dia e a cada situação, uma vez que a criança buscará agir sempre na tentativa de satisfazer os próprios desejos. Assim, é imprescindível o diálogo constante como ferramenta para a mediação de conflitos e desentendimentos entre as crianças.

O uso de recursos variados, como histórias, música, caixa surpresa, jogos e brincadeiras no dia a dia escolar, permite muitas coisas: movimentar as partes do corpo para se expressar; explorar sons do próprio corpo e do ambiente; reconhecer quando é chamado pelo nome e reconhecer o nome dos outros; explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais, além das abordagens cognitivas, a criação de espaços de reflexão em que é possível ceder um pouco de nosso lugar para o outro.

Diante disso, proporcionamos uma atividade coletiva, na qual as crianças ouviram músicas com comandos de identificar, com gestos e movimentos, partes do corpo. Em seguida, puderam se observar no espelho, perceber no outro suas semelhanças e diferenças. Numa roda na quadra, cada um sentou-se em frente a um círculo desenhado com giz no chão e fizeram seu autorretrato. Com essa atividade, a criança teve a oportunidade de se reconhecer como pessoa, descobrir o próprio corpo, suas capacidades de movimento e interação.

Atividades assim são essenciais para o desenvolvimento infantil, além de serem muito divertidas, pelas quais as crianças demonstram interesse, entusiasmo, alegria e muita imaginação. É brincando que se aprende! Veja algumas fotos!

Da esquerda para a direita: Elba Soares, Danielle Araujo, Mariana Amorim, Renata Gomes e Camila Parreira, professoras do maternal I e II no Colégio Imaculado Coração de Maria, Rio de Janeiro-RJ.

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