Família que celebra a fé conserva a união

Ter uma família grande e unida é graça, mas também fruto da busca constante e de cuidados mútuos. Não acontece por acaso, mas precisa ser cultivada, especialmente nos tempos atuais, nos quais, muitas vezes, o individualismo fala mais alto.

Mas, para os membros da família da irmã Celiniana, Natália Pykosz, um dos fatores que os mantêm unidos é a fé e o gosto de celebrar juntos. De fato, é uma família muito religiosa e também missionária. Além da Ir. Celiniana, que é missionária serva do Espírito Santo e celebrou, em dezembro do ano passado, 70 anos de consagração religiosa, ela tem também um sobrinho, o irmão Moacyr Rudnick, que é missionário verbita em Moçambique.

Em dezembro, a família da Ir. Celiniana se organizou, alugou um ônibus e foi em peso celebrar o jubileu da tia, no Convento Santíssima Trindade, em São Paulo-SP. Vestiram a camiseta preparada especialmente para a ocasião e puseram mãos à obra! Ajudaram em tudo o que puderam. Dos mais pequenos e jovens aos mais idosos, foi uma alegria só!

E mais recentemente, no domingo, 16 de fevereiro, a família se reuniu novamente para uma missa solene em ação de graças pela vida da Ir. Celiniana e de todos os membros da família na capela Nossa Senhora do Rosário, no Município de Agudos do Sul-PR. A missa foi presidida pelo Pe. Ademar Lino, SVD. A seguir, apresentamos o comentário da missa feito por sua sobrinha, Roseli Maria Chapieski:

“Hoje, aqui estamos para agradecer o dom da vida de cada um de nós, mas sobretudo da tia Natália, irmã Celiniana.

Aqui neste local, Tarumã, ela nasceu, aprendeu suas primeiras palavras, descobriu o amor familiar e de Deus com sua mãe, seu pai, irmãos mais velhos, tios e todos os que a rodeavam. Embora revestida de todo esse carinho, sentiu em seu coração um chamado e o seguiu, escutando aquela voz de seu coração a seguir o único TUDO de sua vida. Seguiu o Espírito Santo, seguiu a vontade de Deus!

Mesmo que distante fisicamente, mas nunca longe de nossos corações, nossas orações, toda vez que voltava para nos encontrar, sempre foi uma grande festa! O encontro familiar, uns chegando com suas carroças (meio de transporte…), e todos, como podiam, vinham para o encontro da família, porque a presença de Jesus em meio à família é real.

Somos gratíssimos a Deus por seu amor fiel e sua fidelidade que também nos manteve na mesma estrada, procurando gerar sempre a presença dele entre nós; esse amor incondicional que aprendemos de nossos avós (Babusz e Babucha) na fidelidade das orações diárias, que é o nosso sustento até hoje.”

De acordo com sua outra sobrinha, Seliana Pontes, após a missa, todos foram em procissão até o cemitério onde os pais da Ir. Celiniana, Aleixo e Rosália Pykosz, estão sepultados. Seus irmãos ainda vivos (Afonso, Bárbara, Rosália, Vitória e Genoveva) e todos os presentes levaram a vela que irmã Celiniana recebeu no dia em que fez seus votos de vida religiosa. Esse era um desejo da Ir. Celiniana, em agradecimento.

“Foi um momento de muitas graças para todos os presentes”, conta Roseli. E, para completar a celebração, foi feita a venda de almoço no salão da Igreja. A verba foi confiada ao irmão Moacir que a destinou para as missões na África.

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