Irmãs em preparação para votos perpétuos conhecem missão no Brasil

Cinco irmãs em preparação para os votos perpétuos (probanistas) na Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo aprenderam mais sobre os diversos campos de missão das SSpS na Província Brasil Norte. Elas também participaram de encontros formativos e conheceram outras religiosas da congregação. As visitas foram realizadas em novembro, mas o trabalho de preparação durou nove meses.

Em março, elas já haviam visitado a missão das SSpS na Província Brasil Sul, em Ponta Grossa-PR. Ao longo de toda a atividade, as cinco irmãs, cada qual de uma nacionalidade, foram acompanhadas pelas irmãs Nilva Moro, formadora, e Ir. Rosil Ferreira Bueno.

As probanistas contam como foram a experiência e a formação intercultural. Assista também ao vídeo, no fim da reportagem.

Aprendizados

“Aprofundar na experiência de oração, experiência de Deus. Foram os momentos de oração, deserto e o grande retiro de trinta dias que me ajudaram a renovar minha vida espiritual. Também tivemos aulas que nos ajudaram a integrar na área humana e pessoal, na espiritualidade e na vida comunitária, que foi tanto no conteúdo como na prática, nos momentos comunitários, avaliações e momentos de crescimento comunitário.” (Irmã Marcela Margarita Robles Vasquez, 30, México)

“Despertou e me fez me apaixonar ainda mais por nossa missão. Também aprofundar os sonhos de nosso fundador e de nossas cofundadoras.” (Irmã Salud Osornio Garcia, 43, Estados Unidos)

“A vida comunitária. Para mim, foi uma experiência que enriquece a vida intercultural, ajuda a aprender sobre a cultura das outras irmãs.” (Irmã Natália de Carvalho, 32, Timor Leste)

“Para mim, se tornou mais claro e concreto meu caminho como missionária serva do Espírito Santo, seguindo Jesus. Confirmou que é isso que eu quero. Fui descobrindo através dos conteúdos, da vida de oração, sobre quem estou seguindo e a nossa missão.” (Irmã Mitilene Chihombo Chivanja, 34, Angola)

“As celebrações culturais. Fizemos a proposta de celebrar a independência de cada país de onde vieram nossas irmãs. Por exemplo, celebramos a Independência do Brasil, e cada irmã teve a oportunidade de contar sobre a cultura de seu país, culinária, danças típicas, tradições, roupas, etc.” (Irmã Roselene Ventura de Oliveira, 32, Brasil)

Dificuldades

“Eu era a única que chegou quase na hora. Vim de um ambiente totalmente diferente, do México, e encontrei um programa cheio de muitas atividades que eu não tinha conhecimento. Depois fui me adaptando à nova realidade.” (Ir. Salud, sobre os primeiros três meses de integração.)

“O idioma, no início, foi difícil. Embora sejam parecidos com espanhol, não é tão fácil se expressar em outra língua. Também as atividades, ritmos, comida, trabalhos, tudo foi muito diferente. Foi um desafio fazer algo novo, mas me enriqueceu. Por causa da pandemia, não tínhamos uma pastoral, mas aprendemos a fazer coisas simples, como bordado, costura. No início, foi desafiante, mas depois me adaptei.” (Ir. Marcela)

Convivência

“O que me deu mais prazer foram os momentos de recreação que tivemos, nos quais cada uma podia se expressar de uma outra forma, e as comemorações dos aniversários.” (Ir. Mitilene)

“A possibilidade de fazer uma caminhada com um grupo, ter um grupo para compartilhar, escutar outras experiências. Isso me marcou muito, porque, antes, eu estava mais sozinha na formação.” (Ir. Rosilene)

Experiências para a vida

“Saber lidar com o diferente.” (Ir. Mitilene)

“Estar aberta às novas realidades, tanto na vida comunitária como na missão.” (Ir. Marcela)

“O valor da partilha e da acolhida do ser, da pessoa de cada um.” (Ir. Rosilene)

“Estou levando a vida partilhada com minhas coirmãs. Elas me ensinaram as riquezas de suas vidas como também as dificuldades e que, juntas, podemos ir mais longe.” (Ir. Salud)

Visita à Província Brasil Norte

“Para mim, está sendo uma experiência de acolhida, de pertença à nossa Congregação e de conhecer as irmãs desta Província e também o lugar onde estão.” (Ir. Marcela)

“Para mim, uma experiência de partilha, no sentido de conteúdos, mas também da vivência ou convivência com as irmãs.” (Ir. Mitilene)

“Ajudou a estar em sintonia com nossas irmãs, sobretudo que têm a mesma missão que eu, e conhecer a realidade onde elas estão vivendo.” (Ir. Salud)

“Pra mim, foi comunhão com as irmãs da Província e também conhecer a missão das irmãs.” (Ir. Natália)

“Vir até aqui foi difícil. Primeiro, queríamos conhecer Aparecida. Era um desejo forte do grupo. Então expressaram o desejo. Havia a previsão de ter encontros on-line com as irmãs Maria Percila Vieira e Ana Elídia Caffer Neves. Não queria voltar para meu país sem conhecer as irmãs e ir ao Santuário de Aparecida. Conversamos com a irmã Nilva Moro. Começamos a rezar, porque não havia nada certo. Depois deu certo e foi uma bênção.” (Ir. Marcela)

Assista ao vídeo com os depoimentos das irmãs.

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