Irmãs SSpS presentes na celebração dos 70 anos da CRB

Com o tema “70 anos de história: memória, mística, profecia e esperança”, e com o lema “Permanecei no meu amor”, vivenciamos, durante três dias e meio, a presença profética da vida religiosa consagrada no Brasil. A celebração que marcou os 70 anos de fundação da CRB (Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil) foi realizada em Fortaleza-CE, entre os dias 30 de maio e 2 de junho.

Estiveram presentes mais de 800 religiosas e religiosos do Brasil, além de representantes da CLAR (Confederação Latino-Americana de Religiosos) e da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Foram dias de muita alegria, partilha, reencontros. Para mim, foi um tempo de graça, em que pude ressignificar, animar e renovar meu compromisso com a vida como missionária serva do Espírito Santo.

No primeiro dia, foi feita a memória histórica da caminhada da CRB no Brasil. Foi um momento de gratidão pelos compromissos assumidos e passos dados em favor da vida nestes 70 anos de história.

No segundo, foi a mística. Consagrados e consagradas peregrinaram ao Santuário de São Francisco de Chagas, em Canindé-CE. Momento muito profundo de renovar a fé junto com o povo de Deus, na oração, caminhada, partilha dos alimentos e testemunho da vida religiosa naquela pequena cidade.

Na profecia, foram dados depoimentos de organizações que estão comprometidas no trabalho com as mulheres, povos indígenas, na caminhada feita na intercongregacionalidade. Foi um momento profundo de partilha e compromisso com a vida.

Já no último dia, refletimos a esperança, mas não algo passivo, mas a partir do verbo “esperançar”, que nos leva sempre a sair da nossa zona de conforto e buscar algo novo. Refletimos que temos de nos unir mais. Não podemos ficar em nossas caixinhas. Temos de dar as mãos, buscar novas formas de viver a vida religiosa consagrada na realidade de hoje. 

Todas nós recebemos uma semente de caju. Como consagradas, saímos com o compromisso de plantar, colocar água, cuidar dessa semente, para que ela cresça e dê fruto. Não podemos deixar de ser religiosas alegres e apaixonadas pela vida, mesmo em meio aos desafios que surgem em nosso cotidiano. 

Irmã Maria Aparecida de Paula Ribeiro

Missionária serva do Espírito Santo

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