ORAÇÃO INICIAL
Vem, Espírito de Entendimento,
e supera em nós todas as barreiras.
Vem, Espírito de Encontro,
e constrói pontes entre nós.
Vem, Espírito de Paz,
e traz a cura a nossos corações e a nosso mundo.
Vem, Espírito de Abertura,
e rompe a mesquinhez de nossos corações.
Vem, Espírito de Conselho,
e mostra-nos o seguinte passo a dar.
Vem, Espírito de Conhecimento,
e mostra-nos o caminho a seguir, conforme a tua vontade.
Vem, Espírito de Sabedoria,
e aprofunda nossa confiança em tua orientação.
Vem, Espírito de Amor,
e ajuda-nos a ser instrumentos de tua bondade.
Vem, Espírito de Discernimento,
e faz-nos escutar tua voz e seguir teu caminho.
(autor desconhecido)
Sugestão: momento de silêncio, para interiorizar a oração e, depois fazer eco da mesma (pode-se utilizar música).
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Terceiro dia
“Despertadas pelo grito da Trindade, através da dor e do sofrimento da Mãe Terra e de nossas irmãs e irmãos nas margens, descobrimos que a conversão ecológica e a vida sustentável se tornam um compromisso ético irrenunciável.” (XV CG)
Canto ao Espírito Santo (escolhido pela responsável da oração)
Introdução
A Mãe Terra grita por causa dos danos que lhe infligimos, por nosso uso irresponsável e abuso dos bens com os quais Deus a dotou. Chegamos a ver-nos como seus senhores e donos, com o direito de saqueá-la à vontade. A violência presente em nossos corações, feridos pelo pecado, reflete-se também nos sintomas de doença evidentes no solo, na água, no ar e em todas as formas de vida.
O Patriarca Bartolomeu falou da necessidade de cada um de nós se arrepender das formas como prejudicamos o planeta, pois “conforme todos nós geramos pequenos danos ecológicos”, somos chamados a reconhecer “nossa contribuição, menor ou maior, para a desfiguração e destruição da Criação”. Ele nos desafia a reconhecer nossos pecados contra a Criação. Ele chama a atenção para as raízes éticas e espirituais dos problemas ambientais e nos pede que substituamos o consumo pelo sacrifício, a ganância pela generosidade e o esbanjamento pelo espírito de partilha.
(Adaptado de Laudato si’, n. 2, 8 e 9)
(Tomemos uns momentos de silêncio para refletir sobre esses textos)
ORAÇÃO INICIAL
Palavra de Deus (Mateus 25,31-40)
Quando o Filho do Homem voltar em sua glória e todos os anjos com ele, vai sentar-se em seu trono glorioso. Todas as nações vão reunir-se diante dele, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então, o Rei dirá aos que estão à direita: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes ver-me”.
Os justos vão lhe perguntar: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?”.
Responderá o Rei: “Em verdade, eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes”.
Dirigente: Em silêncio (aproximadamente dez minutos), reflitamos sobre o texto e a imagem, perguntando-nos: como respondeu Jesus, em palavras e ações, ao grito da Trindade em seu tempo? Como sou chamada a responder a esse grito hoje?
(Depois deste tempo de silêncio, partilhar a reflexão/oração)
Oração: Pai-Nosso
Canto (escolhido pela responsável da oração)
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ORAÇÃO FINAL
Deus de ternura e compaixão,
Três em Um,
sempre dançando,
sempre amando,
sempre nos chamando a ti,
para unir-nos à tua dança…
Estivemos reunidas, reunidos,
e Tu rezaste conosco e em nós,
derramaste teu Espírito em nossos corações,
cantaste tua música em nossas almas…
Fica conosco agora, para que,
ao continuarmos nosso caminho de transformação,
possamos levar tua dança ao mundo,
escutando e respondendo a teu grito
no grito da mãe terra e de nossos irmãos e irmãs;
abraçando apaixonadamente sua missão
em nossas comunidades interculturais,
como testemunhas de tua bondade e compreensão.
Que possamos unir-nos corajosamente à tua dança, Deus de amor,
e ser instrumentos de tua compaixão neste mundo.
Rezamos esta oração por meio de Jesus Cristo, no Espírito,
Amém.
Canto final a Maria (escolhido pela responsável da oração)
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