ORAÇÃO INICIAL
Vem, Espírito de Entendimento,
e supera em nós todas as barreiras.
Vem, Espírito de Encontro,
e constrói pontes entre nós.
Vem, Espírito de Paz,
e traz a cura a nossos corações e a nosso mundo.
Vem, Espírito de Abertura,
e rompe a mesquinhez de nossos corações.
Vem, Espírito de Conselho,
e mostra-nos o seguinte passo a dar.
Vem, Espírito de Conhecimento,
e mostra-nos o caminho a seguir, conforme a tua vontade.
Vem, Espírito de Sabedoria,
e aprofunda nossa confiança em tua orientação.
Vem, Espírito de Amor,
e ajuda-nos a ser instrumentos de tua bondade.
Vem, Espírito de Discernimento,
e faz-nos escutar tua voz e seguir teu caminho.
(autor desconhecido)
Sugestão: momento de silêncio, para interiorizar a oração e, depois fazer eco da mesma (pode-se utilizar música).
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Quarto dia
“Reconhecemos que somos parte da escuridão na Igreja e na sociedade. Aceitando nossa vulnerabilidade, nós nos erguemos em esperança e unidade com o mundo ferido e dividido. Nós nos comprometemos a viver radicalmente nossa consagração em comunidades interculturais, internacionais e intergeracionais.” (XV CG)
Canto ao Espírito Santo (escolhido pela responsável da oração)
Introdução
A parábola sobre a qual refletimos hoje (Lucas 10,25-37) é desconcertante, porque Jesus diz que o ferido era judeu, enquanto aquele que parou e o ajudou era samaritano. Esse detalhe é muito significativo para nossa reflexão sobre um amor que inclui a todos (independentemente da cultura, idade, nacionalidade, língua, religião).
Ao se aproximar e se fazer presente, o samaritano venceu todas as barreiras culturais e históricas. Jesus conclui a parábola dizendo: “Ide e fazei o mesmo” (Lucas 10,37). Em outras palavras, Ele nos desafia a colocar de lado todas as diferenças e, diante do sofrimento, a nos aproximar dos outros sem fazer perguntas. Não devo mais dizer que tenho vizinhos para ajudar, mas que eu mesmo devo ser “próximo” para todos.
(Fratelli tutti, n. 81 e 82)
(Tomemos uns momentos de silêncio para refletir sobre esses textos)
ORAÇÃO INICIAL
Palavra de Deus (Lucas 10,25-37)
Levantou-se um doutor da Lei e, para pô-lo à prova, perguntou: “Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?”. Disse-lhe Jesus: “Que está escrito na Lei? Como é que lês?”.
Respondeu ele: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Deuteronômio 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19,18). Jesus acrescentou: “Respondeste bem; faz isso e viverás”. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”.
Jesus então contou: “Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. Por acaso, desceu pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximando-se, atou-lhe as feridas, pondo nelas azeite e vinho; colocou-o sobre sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria, e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: ‘Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta, vou pagar-te’”. Jesus, então, perguntou: “Qual desses três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?”. Respondeu o doutor da Lei: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então, Jesus lhe disse: “Vai e faz tu o mesmo”.
Dirigente: Em silêncio (aproximadamente dez minutos), reflitamos sobre o texto e a imagem, perguntando-nos: como Jesus está me chamando para reconhecer e aceitar minha vulnerabilidade pessoal, para abraçar as diferenças culturais (étnicas, nacionais, geracionais, de gênero) e para viver radicalmente minha vida consagrada como uma SSpS hoje?
(Depois deste tempo de silêncio, partilhar a reflexão/oração)
Oração: Pai-Nosso
Canto (escolhido pela responsável da oração)
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ORAÇÃO FINAL
Deus de ternura e compaixão,
Três em Um,
sempre dançando,
sempre amando,
sempre nos chamando a ti,
para unir-nos à tua dança…
Estivemos reunidas, reunidos,
e Tu rezaste conosco e em nós,
derramaste teu Espírito em nossos corações,
cantaste tua música em nossas almas…
Fica conosco agora, para que,
ao continuarmos nosso caminho de transformação,
possamos levar tua dança ao mundo,
escutando e respondendo a teu grito
no grito da mãe terra e de nossos irmãos e irmãs;
abraçando apaixonadamente sua missão
em nossas comunidades interculturais,
como testemunhas de tua bondade e compreensão.
Que possamos unir-nos corajosamente à tua dança, Deus de amor,
e ser instrumentos de tua compaixão neste mundo.
Rezamos esta oração por meio de Jesus Cristo, no Espírito,
Amém.
Canto final a Maria (escolhido pela responsável da oração)
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