Novena de Pentecostes – Sexto dia

 

  • Invocação ao Espírito Santo – Deus, Espírito Santo, fonte de toda inspiração e transformação, sopra com teu sopro divino para dissipar todos os obstáculos e resistências em meu coração, a fim de me dispor devidamente a um encontro transformador, verdadeiro e íntimo com o Ressuscitado.
  • Leitura – Com a simplicidade e a curiosidade de uma criança, abordamos a leitura da passagem de João 21,1-13, para descobrir a novidade desse Evangelho e poder reconstruir, durante a contemplação, a cena em nossa memória.

Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?”. Responderam: “Não”. Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. 

Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”. Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 

Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.

  • Intenção – Oferecer nosso trabalho diário a Jesus e renovar nossa fé por meio da experiência de que Deus e sua Palavra são a fonte e a força motriz por trás de todo o nosso “sucesso” pastoral. 
  • Contemplação – Em um primeiro momento, vamos nos permitir sentir a frustração de nossos esforços, contemplando as redes vazias. Depois, ao nos conscientizarmos da presença de Jesus em nossa própria vida, contemplemos, admiradas, admirados, a abundância das redes que lançamos quando acreditamos em sua Palavra. 
  • Respiração consciente – Ao visualizarmos cenas de nossa própria vida e missão que surgem espontaneamente em nossa memória, respiramos: “Jesus, eu confio em ti”.
  • Oração final – Deus, que em tua imensa generosidade compartilhas conosco tua própria fecundidade e abundância, ajuda-nos a confiar plenamente em tuas inspirações, para que tudo o que fizermos seja em teu nome. Que nunca construamos nossos próprios castelos frágeis, mas sim teu Reino. 

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