Papa fala aos líderes cristãos do Sudão do Sul

2No dia 27 de outubro, o Papa Francisco recebeu em audiência os principais líderes religiosos cristãos do Sudão do Sul.

No contexto das tensões que dividem a população e destroem a convivência no país, foi ressaltada no encontro a boa e profícua colaboração entre as Igrejas cristãs, que desejam dar a própria contribuição para promover o bem comum, tutelar a dignidade da pessoa, proteger os indefesos e realizar iniciativas de diálogo e de reconciliação.

Sobre a crise no Sudão do Sul
O Sudão do Sul vive uma crise humanitária causada pela guerra civil iniciada em 2013 e agravada por persistentes conflitos étnicos e o conflito político entre o presidente Salva Kiir e o ex-vice-presidente Riek Machar. Nos últimos dias, na capital Juba, difundiu-se a notícia falsa da morte de Kiir e muitas pessoas abandonaram as suas casas, algumas das quais foram em seguida objecto de pilhagens.

Segundo o Padre Daniele Moschetti, Superior Provincial dos Combonianos, a situação está se tornando insustentável: “Estamos no fim da estação das chuvas  e isto também afeta em grande medida os movimentos. O lançamento da comida em algumas áreas torna-se difícil por terra. Há 5 milhões de pessoas em risco de fome, com tudo aquilo que isso implica, sobretudo para as crianças e mulheres, especialmente onde houve guerra nestes últimos três anos. “

A crise no Sudão do Sul e a Congregação SSpS

Lembramos que este ano a nossa congregação também foi vitimada pela guerra no Sudão do Sul, na qual perdeu uma de nossas irmãs: a ir.  Veronika Theresia Rackova, da Eslováquia.

3No dia 16 de maio, nossa Ir. Veronika  voltava do Harvester’s Health Center, para onde havia levado uma paciente grávida, quando foi gravemente ferida numa emboscada rodoviária,  atingida por tiros disparados por homens armados, aparentemente do Exército de Libertação do Povo Sudanês. Ela sofreu ferimentos graves no quadril, intestino e órgãos internos. Imediatamente socorrida, foi transportada para Nairóbi devido à gravidade de seus ferimentos. Mas veio a óbito 4 dias depois.

Irmã Veronika tinha 58 anos e trabalhava há 6 anos no Sudão do Sul, depois de prestar serviço em Gana.

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