Em qualquer lugar do mundo, as pessoas encontram patrimônios públicos, como escolas e praças, e é dever de toda a população mantê-los preservados, pois, mesmo que não façam parte da história de alguns, é uma questão de respeito e de responsabilidade. Quando alguém destrói esses bens, pode afetar tanto a sua história e cultura quanto a do local e a das pessoas que convivem ali, além de transmitir uma imagem negativa aos visitantes.
De acordo com o canal do Youtube “Este Ambiente Oficial”, “Pela mídia, vemos todos os dias a destruição do patrimônio público. […] É preciso se conscientizar e se apropriar do que é nosso”. Dessa forma, percebe-se que a população precisa aprender o sentido de viver em coletividade, que é a essência da sociedade.
Segundo Aline Passos, graduada em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), professora universitária e advogada, “[…] é inexigível que parte da população se sinta responsável por um patrimônio o qual ela não decide, não acessa, não entende e, quando entende, recusa, pois aquilo não representa a sua história, seus costumes e sua experimentação na cidade”. Assim, avalia-se o quanto o ensino e o respeito são fatores determinantes dessa questão.
A cidade de Paranapiacaba, por exemplo, possui muitos patrimônios públicos que contam a história do lugar e das pessoas que ali habitam. Caso os patrimônios fossem vandalizados ou destruídos, tanto o local quanto a população perderiam parte de sua história e cultura, além de passar a impressão de ser uma cidade suja e mal organizada, como acontece em outras cidades.
O governo, portanto, deveria lançar campanhas e estimular as escolas (tanto públicas quanto particulares) a ensinarem aos alunos o valor do patrimônio público e a respeitá-lo, mesmo que não faça parte da história de alguns. E, para aqueles que vandalizam, deveria aplicar, com todo rigor, a lei que já existe e puni-los severamente, pois as pessoas precisam aprender a viver em sociedade.
Rafaela Lino Pires é aluna do Colégio Espírito Santo, em São Paulo.
Disponível em: <http://diariodorio.com/historia-da-praca-paris/>. Acesso em: 9 nov. 2017.