Por toda flor que brotou em meu caminho
Por todas as vezes em que eu nunca me senti só
Pelas vezes em que tropecei e não caí… Pelas vezes em que caí e me levantei
Pelo abraço inesperado e gargalhadas sem fim
Pela luz que ilumina cantos obscuros e pelo Sol que nasce iluminando a solidão
Pelo rio que corre para o mar e por toda estrela que se apaga
Por todas as vezes em que o ciclo da Lua se completa
Pelas voltas que o mundo dá
Pelas brincadeiras que aprendi
Por todo acorde de música que fez meu coração pulsar lentamente
Pela saúde que permite meu corpo se recuperar da exaustão
Pelo dom de Deus que se expressa em sinfonias, soluções tecnológicas e descobertas científicas
Por toda vez que soubemos economizar, num gesto de humildade dos que têm muito mais do que precisam
Pelas mãos que ajudam a levantar
Pelo amor que não se cansa de enfrentar tanta violência
Pela coragem de me calar diante do que não é essencial e de gritar sempre que a vida se encontra ameaçada
Pela esperança que me leva para dormir e acorda comigo
Pela capacidade de sonhar e pelos sonhos realizados
Pelo milagre da vida
Por ter vivido amores desfeitos
Por viver amores feito infinito
Por toda criança que nasce e vence a batalha que é (re)nascer o tempo todo
Por todo fio de cabelo branco que vira memória e sabedoria
Pelo vivido…
Por ser e viver, gratidão!
Maria José Brant (Deka), assistente social, analista de políticas públicas na Prefeitura de Belo Horizonte-MG, mestra em Gestão Social, mosaicista nas horas vagas.