Você tem o costume de rezar o terço em família? Caso não o tenha, reserve um momento do dia para unir a família, guiados por Nossa Senhora. O Papa Francisco reforça a tradição de rezar o terço em família, mas, se não conseguir, reze sozinho. O importante é orar com amor e simplicidade para nos tornar ainda mais unidos, para superar as provações do dia a dia, especialmente neste momento de pandemia. Vivemos tempos violentos, e o Papa nos diz que o terço é um instrumento poderoso que traz paz a nossos corações, à Igreja e ao mundo.
Na oração do terço, a cada Ave-Maria, a cada mistério, nós nos dirigimos a Nossa Senhora, para que leve nosso coração, vida, família, projetos… para perto de Jesus. Apenas a oração pode nos ajudar a combater o bom combate e guardar a fé (2 Timóteo 4,7) e a nos proteger sob o manto sagrado da Virgem Maria. Levamos a Deus, por intercessão de Maria Santíssima, nossas misérias, feridas, dores, medos e também alegrias, dons e graças por meio da oração, especialmente a do terço, rezada com amor e simplicidade.
Quando nós rezamos, permitimos que Jesus entre em nossa vida e faça nova todas as coisas (2 Coríntios 5,17), que transfigure tudo o que vivemos. Reze e recorra ao santo terço para enfrentar, com coragem, o combate do dia a dia, especialmente neste momento de provações.
São tantos testemunhos da oração do terço, de mãos dadas com a Mãe de Deus, para enfrentar os desafios do dia a dia. Entre muitos, apresentamos estes três:
“Tive que fazer uma cirurgia de apendicite e, ao passar por esse procedimento, o médico falou-me que tinha uma triste notícia. Disse para mim e minha mãe que eu precisaria retirar o útero, porque estava cheio de miomas. Eu era jovem e sonhava em me casar e constituir uma família, e me descontrolei chorando. Minha mãe, muito devota de Nossa Senhora, falou diante de mim e do médico: ‘Filha, não chore, quem sabe de tudo é Nossa Senhora!’. Passou o tempo, namorei, casei-me, engravidei e, aos três meses de gestação, tive uma forte hemorragia e fui ao médico. Ele disse que eu perderia a criança, que eu não conseguiria, porque os miomas estavam comprimindo o feto. Mais uma vez, chorei muito, e minha mãe, mais uma vez, disse: ‘Ana, tenha fé em Nossa Senhora!’. Minha mãe sempre muito devota, sempre fazendo as novenas, sempre rezando e sempre caminhando com Maria… E a minha filha nasceu! Hoje, está com 21 anos e é uma benção em nossas vidas. É uma menina que louva a Deus e Nossa Senhora.” (Ana Maria da Silva Sousa, MLDUT, Campo Belo/ MG)
“Todos nós, cristãos, temos Nossa Senhora como mãe! Foi o próprio Cristo que nos falou isso, que nos deu Maria como nossa mãe. Quem é mãe vai entender o que vou falar. Mãe e filho conversam pelo olhar, por pequenos sinais. Conversar com Maria é uma necessidade, como um filho fala com sua mãe no dia a dia. E se não fala, sente muita falta. Quando eu rezo o terço, é como se estivesse conversando com Nossa Senhora, falando dos problemas do dia a dia, do medo da pandemia, do medo da violência e agradecendo também por tantas graças alcançadas. A cada Ave-Maria rezada, é como se ficasse mais pertinho de Maria e, estando pertinho de Maria, estou também pertinho de Jesus. Só assim tenho forças para seguir em frente. Apesar da forte dor que sinto nas pernas e joelhos, tenho certeza de que estou na companhia de Nossa Senhora.” (Ana Maria do Amaral Queiroz, MLDUT, Rio de Janeiro/RJ)
“A oração do terço, para mim, nestes tempos difíceis, foi um momento muito especial de espiritualidade e união com minha família; momento de rezarmos juntos e, só neste tempo, tivemos a oportunidade de estarmos unidos.” (Edina Regina dos Santos Cardoso, MLDUT, São Francisco/SP)