Sonhar com um bom emprego e condições financeiras melhores sempre atraiu inúmeras pessoas para o grande mercado de trabalho de São Paulo.
E nessa jornada pela segurança e estabilidade, muitos imigrantes saem de seus estados e países para “tentar a sorte” nesta grande metrópole. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contabilizou em 2017 que aproximadamente 45% de população adulta de São Paulo vem de outros estados ou países.
Infelizmente muitas vezes o sonho acaba virando um pesadelo do qual é difícil sair, pois esses migrantes acabam tendo sua mão de obra explorada e sua liberdade roubada.
Segundo o Código Penal Brasileiro, há quatro modalidades de execução de trabalho análogo ao de escravo:
1) Trabalho forçado: O trabalhador não se ofereceu espontaneamente ao serviço ou não consegue deixá-lo. Neste caso, o empregador tem controle sobre o direito de ir e vir do trabalhador.
2) Jornada exaustiva: Submete o trabalhador a um grau extremo de super exploração de sua força de trabalho em que suas energias não são repostas devidamente, provocando danos à sua saúde física e/ou mental.
3) Condições degradantes: Não apenas no local de trabalho, mas em sua vida pessoal, eles são colocados a viverem em locais com condições precárias de higiene, saúde, segurança, alimentação e moradia.
4) Servidão por dívidas: O trabalhador sai de seus país com o transporte dado pelos empregadores. Parte ou mesmo todo o salário é retido para a compensação destes custos e de “benefícios” que o empregador oferece, como alojamento, alimentação e vestimenta, geralmente precários.
Combater o trabalho escravo é uma luta que tem sido travada pela Igreja e pelo Ministério Público de Trabalho com muita seriedade. Denuncie através do site http://www.mpt.gov.br/ ou pelo aplicativo Pardal MPT (disponível apenas para celulares com sistema operacional Android). Valorize a vida e a integridade de cada pessoa, ajudando no combate contra a mão de obra escrava.
As Missionárias Servas do Espírito Santo e a Missão Paz são organizações religiosas que realizam trabalhos juntos a esses migrantes, ajudando com questões pessoais e trabalhistas. Clique nos links para conhecer sobre elas.
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